segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

horta no telhado

       


Um projeto verde está fazendo sucesso em Santa Cruz. O Ciep Ismael Nery desenvolveu hortas em garrafas PET e nos telhados, beneficiando as comunidades da região. Os objetivos são vários: preservar o meio ambiente, promover a economia doméstica e melhorar a cultura alimentar e o desempenho escolar num dos bairros de menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Rio de Janeiro.

Primeiramente, a escola começou a fazer hortas em garrafas PET como uma ação do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), visando reduzir o descarte inadequado de lixo nas comunidades.

A deposição feita de forma errada - muitas vezes, o lixo é jogado nos rios, provocando entupimentos - causa alagamentos em períodos de chuva, impedindo até que as crianças frequentem as aulas, além de causar doenças como a dengue e a diarreia.

A escola comprava as sementes e obtinha terra adubada, barro vermelho e esterco bovino para montar as hortas em recipientes feitos a partir das garrafas PET. No total, foram distribuídas cerca de 300 mudas nas comunidades próximas à escola. "Para fazer cada recipiente, são necessárias três garrafas PET. Assim sendo, gastamos 900 garrafas que, de outra forma, seriam jogadas no lixo, muitas vezes, de forma indevida. Esse tipo de horta representa um grande ganho ambiental", explica a professora de Geografia do Ciep, Maria Aparecida Moraes, que coordena as hortas da escola.

Apesar de ter sido bem-recebida por alunos e pais e de ser funcional, a horta em PET esbarrava em um obstáculo: as mudas não podiam ser plantadas no solo de muitas dessas comunidades, que não contam com rede de saneamento básico. Nesses locais, o esgoto corre a ceu aberto, e, por causa disso, o solo é contaminado. Além disso, falta espaço, porque as casas dessas localidades são germinadas.
Assim, Maria Aparecida introduziu outra novidade: a horta em telhado. O projeto foi concebido pela professora na Prefeitura da Cidade Universitária da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição onde também trabalha como pesquisadora, no Instituto de Geociências.

Os videos a seguir explicam como fazer e dicas para melhorar sua horta no telhado.
Boa sorte...





                         

Jardim rotativo foi inspirado em mecanismo da Nasa


Ter um jardim em casa exige mais do que amor pela natureza. Em primeiro lugar, é preciso um espaço com luz do Sol para que as plantinhas cresçam saudáveis. O problema é que, em apartamentos cada vez menores, esse espaço se torna quase impossível. 

Famoso por desenvolver lugares alternativos para o cultivo de plantas, o estúdio DesignLibero, localizado em Milão, acaba de lançar a Green Wheel (Roda Verde), uma espécie de jardim circular que pode ser instalado em ambientes internos, pois conta com sua própria fonte de luz. 

Para criar o aparelho, a empresa se inspirou em um mecanismo desenvolvido pela Nasa (a agência espacial americana)  na década de 1980, que visava o cultivo de plantas em locais sem estrutura. A Green Wheel tem capacidade para até oito pés de vegetais, que circulam em volta da iluminação artificial. Além disso, um sistema de irrigação facilita o processo. 

                                 Balanço para Vasos




Adorei esta ideia que foi publicada na revista francesa Marie Claire Idées: uma simples tábua de madeira com furos para abrigar vasos de barro pode ficar suspensa, amarrada ao tronco de uma árvore, como na foto, ou pendurada no teto de uma varanda ou cantinho perdido da casa. Para fazer os buracos, você precisa de uma furadeira e uma pequena serra. Meça o diâmetro externo do vaso, logo abaixo da faixa que contorna sua boca e deixe os furos na tábua com a mesma medida. Encaixe-os para checar se deu certo, depois é só plantar as espécies – e curtir a sua instalação.

Como fazer uma horta em casa ou apartamento

                             Essência simples




Algumas vezes me pergunto o que faz um lugar ser especial, além dos fatores afetivos (lembranças de infância, memórias de amigos). Para mim, a essência da beleza está na simplicidade. Um jardim envolvido por espécies nativas é infinitamente mais emocionante que um contido por muros altos. Da mesma forma, um gramado lavado pela luz do sol é mais acolhedor que coberto por um dia nublado. Quando os fatores naturais estão a favor, parece que o planejamento fica mais fácil. Neste projeto, o jardim abraçado por eucaliptos pedia muito pouco. O paisagista Alexandre Furcolin teve sensibilidade para entender isso quando planejou estes vasos com íris, em frente à varanda. Em conjunto com a luz natural e a paisagem, eles pontuam a casa de verde. Nada em excesso, já que as árvores são o plano de fundo para todos os panos de vidro.

                                     Plantas do ar

As plantas do ar, são plantas de interior de aspecto atraente, desenvolvendo-se bem no interior de casas ou estufas. 

Não necessitam de solo, já que a água e os nutrientes são absorvidos atraves das folhas, a planta utiliza as raizes somente para fixação.

O cultivo das plantas do ar requer:
Luz: Preferem luz indireta ou difusa no verão e sol direto no inverno.
Ar: Ar fresco e de movimento suave.
Água: Preferem água de chuva, porém podem ser molhadas com água potável. No verão é necessário borrifá-las diariamente.
Temperatura. São muito sensíveis à temperaturas baixas. A temperatura ideal de manutenção é entre 32°C e 10°C.
Alimentação: Devem ser fertilizadas quinzenalmente com um adubo diluido.
Fixação: Devem ser fixadas em materiais de origem vegetal como madeira, troncos de árvores, xaxim, etc.
Floração: Após a floração é recomendavel permitir a criação e desenvolvimento dos brotos para a formação de uma colônia.


                                Vasos Surrados




Contribuição de um leitor que conheceu o blog há pouco mais de uma semana, e acertou em cheio na dica. O Jardelson Rocha me mandou esta foto que fez durante uma viagem à Chapada Diamantina, na Bahia. Se a imagem já é incrível, esperem até saber a história. Segundo o Jardelson, estes “vasos” ficam em uma licoteria na vila de Caeté-Açú. Os clientes – a maioria turistas, como ele – fazem trilhas ecológicas pela região e quando têm os tênis surrados, podem doá-los ao proprietário da licoteria, que improvisa, montando vasos. Além do efeito, que vai ficando melhor com a ação do tempo, esta história é mais bacana por pensar que depois de conhecer um lugar sensacional como a Chapada Diamantina, você ainda pode deixar uma marca sua, um “eu estive aqui” consciente.